27 de dezembro de 2011

INDEPENDÊNCIA OU (A MINHA!) MORTE!

Existe um problema sério no Brasil, seríssimo na verdade, que é exatamente a falta da verdade! Pior! A falta da verdade desde o primeiro dia do nosso descobrimento!
Aprendemos na escola, nos livros de história, onde mais for, um conto de fadas heróico e farsante sobre a "nossa" independência. Desde o começo, desde nossa origem a corrupção e as inverdades já faziam parte de nossa história. Estavam encruadas em cada passo dado pelos nossos(?) ancestrais. Hoje, nossa geração sem vergonha, sem identidade, sem atitude, muitas vezes questiona-se sobre a realidade atual dos problemas desiguais aos quais somos obrigados à conviver. Mas não passa de "uma revolta sem revolta". Provavelmente precisaríamos de alguns anos, talvez séculos, para poder mudar a direção das engrenagens que regem nossa sociedade. Anos pra poder mudar a consciência das pessoas quanto aos verdadeiros fatos que desde o passado ditam as regras do nosso futuro. O tão ilustre D. Pedro, em sua magnitude imperial, honrosamente às margens do Rio Ipiranga, declarou a independência colocando a própria vida como contrapartida! Digamos todos! ÓÓÓÓÓÓÓÓÓ q ato heróico! Daria um excelente filme, um excelente seriado, uma excelente história de independência pra contar pros filhos, netos, bisnetos e assim por diante, até nós, hoje. Quantos esquecem que alguns dos motivos pelos quais o grande D. Pedro "arriscou a própria vida", eram dívidas quase infinitas com países do Reino Unido? Qual seria a real intenção do grande D. Pedro em declarar independência? Criar uma nação? Ou salvar a própria pele? O que seria mais digno: IMAGINAR UM IMPERADOR COM TODA SUA HONRA(?) DECLARANDO INDEPENDÊNCIA EM NOME DO POVO, OU ASSUMIRMOS QUE TUDO ISSO É UMA FARSA? Onde está a verdade nisso tudo? Até hoje pagamos por isso. Por uma cultura de mentiras, farsas, histórias contadas para os ouvidos, não para o espírito. O Brasil é corrupto desde o primeiro dia de sua "independência". Porque ainda levaram-se vários séculos para que isso tivésse sido alcançado. Vários séculos. Nossa dívida externa começou antes de sermos um país! E sempre, SEMPRE, foi dando-se um jeito de contornar a situação. Aliás, dar jeito é o que fazemos de melhor, o "jeitinho brasileiro" de solucionar problemas. Esse mesmo jeitinho, que me desculpem, FODE COM A PORRA TODA! Nunca aprendemos à sermos corretos. Nunca fomos instruídos sobre os valores morais que regem uma Nação, por isso acredito que ainda não somos uma Nação verdadeira. Procurem no dicionário, no google, na casa da mãe joana a definição de Nação e me corrijam se puderem. A nossa bandeira, muito bonita (pelo menos isso!) diga-se de passagem, é uma afronta à nossa realidade. Ordem e Progresso? Peraí, vou escrever de novo pra ver se não me enganei. Ordem e Progresso?? Onde?? No Brasil?? Só se for na bandeira mesmo. É com enorme tristeza no coração que penso não poder estar vivo pra presenciar alguma mudança profunda e significativa em nossa sociedade. Na verdade me vejo mais como um guerrilheiro das "Farc(B)" tentando salvar a própria pele (como D.Pedro!), do que um cidadão comum, livre de tensões e de notícias sobre desvios de verbas públicas, contratos fantasmas, roubos descarados sem nenhum culpado e por aí vai. Queria mesmo pensar diferente e muitas vezes até penso! Minha única opção É acreditar na mudança! Hoje a internet nos proporciona uma difusão do conhecimento nunca imaginada antes. As notícias voam pela web. A questão são os "filtros" que as pessoas têm com tanta informação circulando. É fácil esquecer um roubo porque no minuto seguinte ocorre um maior. É mais fácil ainda aceitar o primeiro e o segundo sabendo que o terceiro roubo vai vir a qualquer instante. Na verdade é mais fácil cuidar só do "seu", do que pensar que vivemos num coletivo e que nossas atitudes, pensadas individualmente, não poderão nos levar tão longe imaginemos, porque isto é uma sociedade. Ninguém faz nada sozinho aqui. Mesmo que um ser crie a "coisa mais fantástica do mundo!", se não tiver com quem partilhar, de que adianta? Porque quando pensamos apenas em fazer o "meu/seu", não estamos fazendo nada na verdade. O "herói" D. Pedro, duvido eu que tenha pensado nas pessoas que ele nem conhecia que já viviam aqui em nosso território, quando quis declarar independência. Tinha uma espada "apontada" pro seu peito e sua única chance era repartir seus problemas, suas dívidas. Não foi com intenção de ajudar os "brasileiros" nativos, mas sim como uma fuga desesperada pela sobrevivência. Não digo que seja um erro isso, quem aqui pode julgar alguém que esteja lutando pela própria vida? Apenas quero a verdade, objeto raro de desejo em nossas vidas. A verdade pura mesmo. Como diz o ditado, melhor a dor da verdade do que o prazer da mentira, mas não acho que isso seja referência hoje, infelizzmente. O que vivemos atualmente é retrato do passado, dos tempos mais idos, desde a descoberta de nossas terras. Um poder corrupto, que diante da massa se declara representante das maiorias necessitadas, mas que por trás dos lençóis da desonra, vende a própria alma pelo benefício egoísta de um prazer imediato. Enfim, a história pode ser contada de várias formas, mas a verdade é apenas uma!

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